Alguns dados rápidos sobre o teste de ADN com tios paternos ou maternos
A Código ADN disponibiliza vários testes de ADN para que se possa estabelecer um vinculo biológico até à 2ª geração.
Ao contrário dos testes de paternidade, estes exames são muito mais complexos e dependem da cuidadosa análise por parte dos analistas do laboratório para que o resultado seja positivo ou negativo.
Nestes testes, em que se tenta estabelecer um vinculo biológico entre uma 2ª geração, com tios, a Código ADN encoraja sempre que a participação da mãe neste teste.
O teste de ADN tios, é realizado de forma a haver uma correspondência (“teórica”) de 12,5% do ADN dos tios com o do alegado(a) sobrinho(a). Quanto menos parentes participarem no teste mais difícil será obter uma resposta conclusiva. Claro que existem vários pontos a ponderar para saber com exactidão o nível de confiança – (acuidade) que os resultados podem chegar.
No apoio ao cliente em concordância com os nossos clientes, analisamos a possibilidade de:
Se apenas estiver disponível para participar no teste o Tio e o Sobrinho, os analistas em laboratório, terão que procurar uma correspondência de ADN entre o alegado Tio e o Sobrinho em 12,5% do ADN total do sobrinho(a).
As limitações destes testes são tanto maiores quanto menor o número de intervenientes no teste e a diferença de sexo dos intervenientes. Pois se for possível a participação de dois tios paternos os analistas terão mais ADN na sua totalidade para fazer uma correspondência com o suposto sobrinho(a), de forma a chegar a um resultado conclusivo.
Se a mãe participar neste teste, juntamente com o tio(a) paterno, os analistas conseguirão excluir 50% do ADN da criança (lado maternal), ficando apenas 50% do ADN da criança do lado paternal, para uma comparação de 12,5% de ADN tios, aumentando assim a fiabilidade do teste de forma exponencial.
Como pode ver na imagem acima, quando o laboratório executa um teste de ADN com os supostos tios, em vez de testar apenas uma ligação, na realidade está a testar 3 ligações biológicas, estão são:
Então, num teste negativo, nunca se pode concluir que a criança não é filha biológica daquele individuo, o que podemos concluir com toda a certeza é que a criança não está relacionada com o suposto tio. Todas as outras conclusões têm de ser confirmadas com mais testes de adn entre familiares.
Os resultados do teste de adn com tios são apresentados de forma probabilística, ou seja, no relatório irá aparecer mais ou menos probabilidade de estas duas ou três pessoas partilharem um vinculo biológico.
Normalmente para testes de adn com tios, em que o resultado seja positivo, no relatório aparecerá um valor superior a 98%.
Se o teste de adn com tios for negativo, um resultado próximo de zero, em percentual, será exibido no relatório.
É normal duas pessoas desconhecidas e que não partilhem nenhum vinculo genético partilhar ADN de uma forma muito reduzida. Todos os seres humanos tem algo em comum, ou seja, partilham a mesma matriz de ADN, por isso é que todos temos, dois olhos, duas orelhas, uma boca, duas pernas, dois braços etc… A nossa Matriz de ADN é igual, pelo que a partilha em pequenas quantidades de ADN, mesmo em pessoas que não tenham qualquer vinculo biológico é normal.
Por vezes, quando apenas participa um alegado Tio(a) e o Sobrinho(a), o resultado, esporadicamente pode ser um resultado inconclusivo.
Normalmente nestes casos a Código ADN convida a participação de mais um elemento no teste de ADN de forma a poder obter um resultado conclusivo.
Este elemento pode ser a mãe da criança, a avó, outro irmão paterno, ou até o alegado pai que já se encontra disponível para a realização do teste de ADN. Claro que estes testes inconclusivos são não frequentes e apenas quando as pessoas em teste são de sexos opostos.
Em alternativa e se for possível recorra a um teste de paternidade com avós paternos.