
Porque 9 Marcadores Genéticos em Comum não fazem de mim o pai biológico? Um email de um dos nossos clientes
No seguimento de um email de um nosso cliente, que não vamos identificar, pareceu-nos oportuno publicar as respostas que enviamos por email, visto que responde a potenciais dúvidas que poderão estar presentes nos nossos clientes.
O email do nosso cliente colocava as seguintes questões:
Esperamos que seja um artigo esclarecedor, principalmente quanto à pergunta 4.
A CódigoADN™
Bom dia Caro (…)
Obrigado pelo seu email.
Relativamente às suas questões.
1
2
3
Primeiro permita-nos esclarecer que um marcador é constituído por 2 alelos, um maternal e um paternal, se o alelo pertence à mãe (alelo maternal), logo, não pode também ser um alelo paternal;
Em segundo gostaríamos de explicar que é normal dois indivíduos aleatórios partilharem ADN, até porque, o ser humano partilha a mesma matriz biológica, por isso é que todos temos um cabeça, dois braços, um nariz, dois olhos etc…
No seguimento do exposto e respondendo à sua pergunta, sim é normal duas pessoas aleatórias terem alguns marcadores de ADN em comum.
4
Numa simples transfusão de sangue, transplante de medula óssea, transplante de um órgão, ou até mesmo quando uma mulher está grávida (tem dois perfis de ADN o seu e o ADN do feto), estas pessoas devem informar o laboratório a fim de se poder conduzir exames extras de provação, antes de serem sujeitos a testes forenses para averiguações de vínculos biológicos.
Não podemos diminuir a validade/fiabilidade de um teste de ADN apenas porque existe uma possibilidade de mutação em certos indivíduos. Até ao momento esta é a prova mais definitiva para estabelecimento de vínculos biológicos. Claro que se nos perguntar diretamente se existe a possibilidade de um individuo ter dois perfis de ADN (teremos que lhe dizer que é muito pouco provável, mas sim, poderá haver casos em que de fato exista a fusão de dois embriões);
Repare que estas pessoas com dois perfis de ADN são casos raros, ao contrário do que se faz passar no artigo que nos indicou e quem o diz é a experiência de milhões de testes de ADN realizados pelo nosso laboratório.
Para uma melhor compreensão vamos recorrer ao funcionamento do laboratório:
Na maior parte dos casos de testes de paternidade a mãe participa no teste de paternidade, ora se isto fosse um caso assim frequente era normal quando se entrasse na primeira fase do teste de paternidade, comparação do ADN da criança com o ADN maternal chegássemos à conclusão que afinal a mulher que submeteu o ADN não era a mãe da criança, porque afinal a senhora tinha dois perfis de ADN, ou até mesmo a criança tinha dois perfis de ADN, repare que existe a possibilidade dos dois lados do teste de adn falhar, tanto da mãe como da criança.
Ora estamos em condições de lhe garantir que tal não se sucede, podemos garantir-lhe que em Portugal já froam conduzidos milhares de testes de adn pelo nosso laboratório e nunca aconteceu tal fato, ou seja o ADN da mãe biológica não ser coincidente com o ADN da criança, porque algum dos elementos tinha dois perfis de ADN presentes.
Disponíveis para qualquer outro esclarecimento,
Atentamente,
CódigoADN
conclusão
Independentemente das suas duvidas, entre em contacto com o apoio ao cliente, estamos aqui para o ajudar! É normal duas pessoas partilharem alguns marcadores genéticos, porque todos os seres humanos partilham a mesma matriz biológica (1 cabeça, 2 orelhas, 1 boca, 2 olhos etc…) pelo que é normal haver alelos iguais, contudo uma quantidade reduzida de alelos em comum não estabelece qualquer relação biológica.